Odisseia

Título: Odisseia
Autor: Homero
Páginas: 129

A Odisseia relata as aventuras de Ulisses (ou Odisseu) após o término da guerra de Troia. Depois de anos longe de Ítaca, o herói deseja retornar o mais logo possível para sua família. Porém não é isso que os deuses do Olimpo reservam para ele.
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Odisseu e a deusa Calipso

Enquanto Ulisses  estava fora, a mulher dele estava cheia de pretendentes, mesmo afirmando que seu marido ainda poderia estar vivo. Mas não tinha ninguém quem os tirasse de lá, pois estavam desfrutando de tudo e o filho deles era muito pequeno para os expulsarem. Ulisses na volta para casa, foi atingido por uma tempestade e a deusa Calipso o resgata, se apaixona e o deixa na ilha cuidando muito bem dele. Apesar de todo o carinho e cuidado recebidos da deusa, sente muita falta de casa. Até que depois de alguns anos, os deuses do Olimpo se apiedaram e falaram à deusa para que deixasse partir o guerreiro. Magoada deixou-o partir, deu-lhe barco e armadura. Mas Ulisses foi atingido por uma outra tempestade, por causa do deus do mar que se rebelou com Ulisses em suas águas.
Ulisses encontra terra e por lá descansa sobre as folhas das árvores. Estava na Ilha de Córcira, do Feácio, do rei Alcino e da rainha Arete. A princesa Náusica num sonho lhe é pedido que vá lavar suas roupas para seu casamento que um dia virá. Pede ao pai e este concede. Ela e as aias vão até o lavadouro, lavam as roupas, banham-se, comem e brincam até que Ulisses, que estava perto do local, acorda assustando-as. Elogia a princesa e pede ajuda. Ela lhe conta onde está e o leva até o castelo. Lá conta tudo ao rei e a rainha mais detalhadamente após o término da festa. Prometem lhe ajudar a voltar à Ítaca, ver Penélope e Telémaco.

Fugindo de Polifemo

Fazem uma festa e Demódoco canta sobre os feitos da guerra de Troia, de Ulisses e o cavalo de pau; o herói chora. Alcino percebendo sua tristeza, pede para interromper a canção e que Ulisses conte quem é. Ele explica de onde é, de quem é filho e narra suas aventuras: Depois da guerra foram parar em um lugar do qual não puderam partir prontamente. Quando finalmente embarcaram veio uma tempestade e pararam numa terra indígena. Lá deram frutos encantados os quais fazem a pessoa desejar mais do fruto e não querer mais ir embora. Três companheiros haviam comido e foram amarrados para poderem partir logo. Foram para uma terra de Ciclopes. Os doze companheiros queriam partir, mas Ulisses queria ver o monstro. Ficaram presos. Metade dos guerreiros foi comida pelo monstro de um olho só, até que tiveram um plano. Ulisses ofereceu seu vinho e Polifemo aceitou, dando o presente que Ninguém, era o nome que ele falou para o ciclope, seria o último a ser comido. Quando adormeceu bêbado, Ulisses e os companheiros enfiaram o tronco afiado, que haviam preparado antes, no único olho do ciclope. Este começou a gritar de dor e chamar os outros ciclopes, mas quando pediam para contar quem era, dizia que era Ninguém. Os ciclopes deixaram o monstro. Quando amanheceu Polifemo soltou as ovelhas e como estava na porta e passava a mão, os guerreiros se esconderam agarrados embaixo da lã grossa dos animais. Conseguiram fugir e encontrar os seus no navio. 

Éolo, deus dos ventos

Navegaram até chegar na Ilha de Éolo, deus dos ventos. Foi afável com seus hóspedes e deu um saco à Ulisses quando partiu. Seus companheiros curiosos, abriram o saco enquanto Ulisses dormia. Saiu todos os ventos (leste, oeste, norte e sul) perdendo o rumo do navio e voltando a costa de Eólia. Mas desta vez Éolo os expulsou. Depois foram para uma ilha de Lestrigões, que mataram dois de seus companheiros. Até que chegaram na Ilha de Circe. Esta era uma feiticeira que transformava todos os homens em animais. Logo o grupo de Ulisses foi transformado em porcos. Quando Ulisses vai tentar salvar seus amigos, Mercúrio aparece e entrega uma erva que não pode fazer-lhe mal e que deveria aceitar o pedido. Assim como a bebida não surtiu efeito em Ulisses, Circe adivinhou que fosse ele mesmo e propôs casamento. Aceitou sob a condição de ela não lhe fazer mal e libertar seus companheiros. Circe assim fez e passou-se um ano. Até que partiram novamente sob condição de irem até Inferno e falar com Tirésias para lhe dizer qual caminho tomar.
Então chegaram e ofereceram sacrifícios ao guardião. Conta tudo a ele e Tirésias lhe diz que demorará e será difícil, chegará e lutará para ter seu reino novamente. Consegue falar com sua mãe. Várias sombras o perseguem, inclusive Aquiles que morreu com uma flecha no calcanhar, lugar vulnerável. Foge e volta a luz e a vida. 
Voltaram à Ilha de Circe, cremaram um dos seus guerreiros que havia morrido no dia de sua partida. Circe ficou um pouco com eles e retornou no outro dia. Alertou sobre todos os perigos e como enfrentá-los. Assim que chegaram à Ilha das Sereias, Ulisses colocou cera nos ouvidos de seus companheiros e foi amarrado fortemente ao mastro. As Sereias cantaram e Ulisses ouviu tudo, mas seus companheiros amarraram-no mais, só depois de passado esse perigo, é que o soltaram. Ulisses não contou sobre o perigo de Sila, pois sabia que iria perder seus companheiros e não queria amedrontá-los. Passaram pelo penedo, Ulisses animou seus amigos e Sila não sai. Estavam de olho no outro no outro penedo onde estava Caribdes, que engolia e vomitava as ondas do mar com sua bocarra. Enquanto olhavam Sila, o monstro de várias cabeças, pegou um de seus companheiros.

Spoiler

Penélope e os pretendentes

Foram para a Ilha do Sol e não podiam matar os animais do deus Sol. Porém os companheiros de Ulisses não obedecem e são mortos na tempestade em alto mar. Ulisses é o único que consegue se salvar, agarrando-se ao mastro de seu navio e parou na Ilha de Calipso. 
Após ouvir sua história, os Feácios o levam embora. Primeiramente ele não reconhece Troia. Minerva o transforma em mendigo para não ser reconhecido e conseguir entrar. Vai até aos cães de seu feitor Eumeu. Minerva avisa Telémaco a voltar e assim vai para a casa de Eumeu e reconhece o pai. Ulisses testa os pretendentes de Penélope, pedindo esmola junto com o filho, mata-os e os afugenta. Retorna ao seu lar, mulher e filho.